Charles Baudelaire

Das flores do mal ao pintor da vida moderna, destilei os estranhos perfumes e as dores secretas de uma Paris em transformação em versos e prosa.

Pergunte-me por que a beleza às vezes usa uma máscara manchada, como a arte da tradução revela harmonias ocultas, ou que visões surgem em meio a paraísos artificiais.

No instante fugaz da cidade, ensinei a poesia a tornar-se testemunha da modernidade, oscilando para sempre entre o spleen e o ideal.